UM CANTO NO MUNDO
Varanda é um grupo de professora/es e pesquisadora/es reunidos em torno da literatura. Nosso foco é a leitura por prazer. Vemos na literatura uma oportunidade para trabalhar temas essenciais que dizem respeito à formação humana, ao acesso à cultura e ao autoconhecimento.
As narrativas ficcionais têm o poder de criar varandas, espaços para viagens imaginativas e fortalecimento de subjetividades. O que se faz na varanda de uma casa talvez não entre na conta das ocupações principais, mas é pura nutrição para a alma: cultivar plantas, esticar o corpo na rede, contemplar o céu, olhar para fora e para dentro. Diferente das ocupações determinadas da cozinha ou do quarto, a varanda é um espaço de não fazer, de descanso e, ao mesmo tempo, de observação. Nossa intenção é incentivar fugas para a varanda. Mesmo onde ela não exista fisicamente, que a varanda inspire à pratica de outra presença, a que pode alterar a percepção do tempo e levar a pequenos momentos de prazer e de descobertas.
A partir desse lugar de passagem, simbolicamente criado em uma sala de aula, mas também em uma roda de leitura física ou remota, quiçá se possa chegar a uma apropriação da cultura escrita como a delineada em A arte de ler (Michèle Petit): aquela em que a literatura prepara para “um uso da língua tão essencial e vital quanto ‘inútil’, o mais perto possível da vivacidade dos sentidos e do prazer compartilhado”. Gostaríamos de encontrar, junto a nossas turmas de estudantes e rodas de troca, alternativas ao “bom jeito de ler” e à leitura de literatura apenas por imposição e exigência de prestação de contas.
Percebemos, tal qual Michèle Petit, a leitura como ferramenta na construção ou reconstrução de si mesmo, o que pode se dar de diferentes modos e medidas e é bem-vindo, sobretudo em momentos de crise como o atual. Deste modo, o texto literário aqui não aponta para ele próprio, mas é somente uma ponte para quantos destinos e achados forem possíveis entre as pessoas que passam por ele.
Varanda é um grupo de professora/es e pesquisadora/es reunidos em torno da literatura. Nosso foco é a leitura por prazer. Vemos na literatura uma oportunidade para trabalhar temas essenciais que dizem respeito à formação humana, ao acesso à cultura e ao autoconhecimento.
As narrativas ficcionais têm o poder de criar varandas, espaços para viagens imaginativas e fortalecimento de subjetividades. O que se faz na varanda de uma casa talvez não entre na conta das ocupações principais, mas é pura nutrição para a alma: cultivar plantas, esticar o corpo na rede, contemplar o céu, olhar para fora e para dentro. Diferente das ocupações determinadas da cozinha ou do quarto, a varanda é um espaço de não fazer, de descanso e, ao mesmo tempo, de observação. Nossa intenção é incentivar fugas para a varanda. Mesmo onde ela não exista fisicamente, que a varanda inspire à pratica de outra presença, a que pode alterar a percepção do tempo e levar a pequenos momentos de prazer e de descobertas.
A partir desse lugar de passagem, simbolicamente criado em uma sala de aula, mas também em uma roda de leitura física ou remota, quiçá se possa chegar a uma apropriação da cultura escrita como a delineada em A arte de ler (Michèle Petit): aquela em que a literatura prepara para “um uso da língua tão essencial e vital quanto ‘inútil’, o mais perto possível da vivacidade dos sentidos e do prazer compartilhado”. Gostaríamos de encontrar, junto a nossas turmas de estudantes e rodas de troca, alternativas ao “bom jeito de ler” e à leitura de literatura apenas por imposição e exigência de prestação de contas.
Percebemos, tal qual Michèle Petit, a leitura como ferramenta na construção ou reconstrução de si mesmo, o que pode se dar de diferentes modos e medidas e é bem-vindo, sobretudo em momentos de crise como o atual. Deste modo, o texto literário aqui não aponta para ele próprio, mas é somente uma ponte para quantos destinos e achados forem possíveis entre as pessoas que passam por ele.